sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Palavras Emprestadas - Janaína do Arocá, Iemanjá-menina, por Daniel Abreu




Procura-se um amor
Fora de época,
Que provoque calor,
Sentimentos de uma dor incerta.

Procura-se alguém
Tão meio sozinho.
Alguém que me ache,
Que me faça voar pra fora do ninho.

Mas palavras são meias palavras,
Nada mais, nada mais.
E o homem que vive num conto de fadas,
Nada faz, nada faz.

Janaína,
Princesa do Arocá,
Te faço uma piscina
Pra evitar o mar.

Assim, numa boa
Podemos namorar,
Eu sobre uma canoa
E você a mergulhar.

Janaína,
Iemanjá-menina,
Ensina-me a nadar
E chegar aos braços teus,
Que eu te mostro o que é amar.

Mas palavras são meias palavras,
Nada mais, nada mais.
E o homem que vive num conto de fadas,
Nada faz, nada faz.

Janaína,
Rainha do mar,
O que pensam papai e mamãe
De a gente se casar.

Pássaro com peixe,
Ninguém sabe o que vai dar,
Mas o importante é o desfecho
Que o amor vai nos levar.

Janaína
Da imensidão azul,
Não chorais um mar de lágrimas
De temer a solidão,
Que eu aqui só tô pá tu.

Mas palavras são meias palavras,
Nada mais, nada mais.
E o homem que vive num conto de fadas,
Nada faz, nada faz...

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