quinta-feira, 17 de maio de 2007

Querendo postar

Tinha estabelecido comigo mesma o compromisso de escrever uma vez por semana. Até tentei, mas existe um tal de PAC, obra de nosso Presidente Lula, que está me deixando louca, não me dá tempo nem de pensar.
E pra escrever sou assim, preciso de calma, tempo, disponibilidade total.
Pra não deixar as coisas paradas por mais uma semana, resolvi publicar um texto antigo, quer dizer, não escrito propositadamente para o Blog.
Já pensava em fazer isso, mas queria que fosse um texto novo, depois um antigo, outro novo...
Não um antigo, e outro antigo, mais um antigo...
Mas então pensei: Esse aqui é um espaço meu e...what a hell! Eu posso fazer o que me der na telha, afinal serão sempre as minhas palavras lançadas aos ventos!


JOGOS (i)MORTAIS



“Vivendo e aprendendo a jogar/ nem sempre ganhando/ nem sempre perdendo /mas aprendendo a jogar”


Segundo o Aurélio, JOGO é um substantivo masculino que pode significar, entre outras coisas... “1. Atividade física ou mental organizada por um sistema de regras que definem a PERDA ou o GANHO. 2 .Comportamento ou atitude de alguém que visa a OBTER VANTAGENS de outrem. 3. Fazer o jogo de: Colaborar com o(s) objetivo(s) de, atuando com DISSIMULAÇÃO .”

Nós seres humanos temos absoluta fascinação pelo ato de jogar. Não estou em referindo a jogar futebol, vôlei ou poker (se bem que esse último talvez se aplique ao que tenho em mente...), mas sim aquele jogo diário que fazemos para conseguir o que queremos.

Desde bebês sabemos (ainda que inconscientemente) que, se chorarmos, nossas necessidades/desejos serão prontamente atendidas.

Crescemos um pouco e, na mais tenra infância, percebemos que não só o choro, mas também carinhas bonitinhas, manha, promessas, acabam nos trazendo tudo o que precisamos. É nessa fase também que aprendemos nossas primeiras lições sobre chantagem emocional, ainda que não saibamos o que significa...

Quanto mais crescemos, mais aplicamos o jogo à nossa vida. Desenvolvemos nossas técnicas, estratégias de ataque e defesa, os melhores movimentos a fazer diante dessa ou daquela situação. E com o tempo, paramos até mesmo de perceber quando é jogo e quando somos nós mesmos.

Nos relacionamentos então... O jogo é a regra!

“Não vou pra cama de cara, senão ele não me liga nunca mais”, “não vou dar muito mole, senão ela vai perceber que estou louco por ela”, “ah, vou esperar dois dias... se ele não ligar, mando uma mensagem”. Quantas artimanhas se constroem na busca – naturalmente humana – do par? É tão normal dentro da conquista ou dos relacionamentos amorosos que chegamos ao absurdo de proclamar que jogar faz parte... E continuamos a querer ser ou parecer outra pessoa, a reprimir o que realmente pensamos e queremos na vã esperança de que assim que conquistaremos aquele relacionamento especial.

Depois de muito jogar, cheguei à conclusão que estou cansada. Cansada de criar situações para me encontrar com aquele alguém. Cansada de refrear meus desejos pensando no que acontecerá amanhã. Cansada de fazer de conta que não vi, de esperar o telefone tocar, de me fingir de desinteressada. Quero poder ser eu mesma, sem máscaras ou estratégias, fazendo o que me dá vontade sem ter que calcular os riscos que corro se fizer dessa ou daquela maneira.

Ao tentar mudar minha atitude, não pretendo levantar uma bandeira, ou tentar convencer ninguém a mudar seu comportamento. Mas proponho uma reflexão: até que ponto nossos relacionamentos amorosos são prejudicados pelo excesso de artimanhas do imortal jogo da conquista que não nos cansamos jogar? Será que não poderíamos vivenciar esses momentos – que são seguramente a parte mais entusiasmante de um relacionamento – sem a necessidade de construir uma “persona” diferente de quem realmente somos?

Claro que sou muito otimista esperando que se possa fazer diferente, sem máscaras ou estratégias...é quase inerente ao ser humano esse tipo de atitude. Entretanto, quero acreditar que seja possível uma história em que não haja vencedores e perdedores, apenas pessoas que se encontram, por serem elas mesmas.

Brasília, 27/01/2007

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Mudanças




As mudanças são parte integrante da nossa vida. Acontecem diariamente, e não nos resta nada a fazer senão encará-las, vivenciá-las, aprender com elas. Mas algumas mudanças provocam mais alterações do que outras e, entre essas, talvez a mais dolorosa e transformadora seja a mudança em sentido estrito: fazer as malas e enfrentar o novo.
Existem pessoas que passam a vida inteira morando na mesma cidade, bairro, rua, ou casa em que nasceram. Elas nunca experimentaram a dor e a delícia de colocar numa mala os sonhos de viver uma vida diferente, em uma terra distante (ainda que a terra distante fique há poucas centenas de quilômetros). Não sei se são pessoas mais ou menos felizes, mas acho que pra mim essa vida não serviria. É claro que eu também não sou o modelo ideal, pois durante a maior parte da minha vida fiz exatamente o oposto, mudando de casas, de cidades, de estados, até de país. A alma cigana de meus pais, e depois a minha própria, me impulsionam a querer sempre experimentar o novo, o diferente. E, quando a alma chama, não sei como dizer não...
Mas voltemos ao princípio. Quando resolvemos que é hora de transformação, não há como não pesar o quanto nos custará enfrentar a mudança. E quando se trata de deixar para trás família, amigos, uma vida estabilizada e à qual somos tão apegados, o sofrimento é inevitável. E nos questionamos sobre como será, como conseguiremos criar uma nova vida num lugar distante, como poderemos ser plenamente felizes deixando para trás as coisas que nos são tão caras. A resposta é simples: não podemos saber.
Não há como prever o que acontecerá aos nossos corações e mentes a cada mudança, e é precisamente por isso elas são tão dolorosamente importantes. Porque nos colocam em contato com o desconhecido - fora e dentro de nós mesmos – e nesse processo descobrimos que somos capazes de nos reinventar, de nos adaptar e criar uma vida nova em folha.
Os amigos que deixamos para trás permanecem dentro de nós. E pras amizades verdadeiras não existe distância (nós sabemos bem disso, não é, Docinha?). Pode até parecer piegas, mas é assim mesmo que funciona. Podemos ter a certeza de voltar e encontrá-los, talvez sentados naquele mesmo bar, talvez não. Mas seguramente prontos pra dividirem conosco a cerveja gelada e ouvirem as histórias da nossa aventura.
Por isso não tenha medo da mudança. Se a oportunidade aparecer, faça as malas. Coloque dentro seus sonhos, as fotos dos amigos, seu ursinho de pelúcia ou cobertor que o acompanha desde pequenino, e ponha o pé na estrada. A delícia do novo, do inesperado,de crescer como pessoa, supera com folga a dor de deixar uma parte de nós para trás.

*Para minha doce amiga Flávia, que mais uma vez fez as malas pra enfrentar o desconhecido ;).

Brasília 27/04/2007

terça-feira, 8 de maio de 2007

O que eu quero

O texto-poema que foi o propulsor da criação do blog

"Quero um amor louco, que me consuma por inteiro.
Que me tire o fôlego, bambeie minhas pernas e faça-me esquecer os limites.
Quero intensidade, calor, tesão, vontade irrefreável.
Quero uma ausência que me provoque dor, mas uma dor que esvaeça ao primeiro toque do telefone.
Quero beijos roubados, beijos molhados, beijos eternos.
Quero promessas, juras, sonhos.
Quero a vontade de estar tão perto a ponto de tornar-se um só.

Quero um amor que me preencha por inteiro.
Que me tire o sono, que me roube o chão, que me jogue no olho do furacão.
Quero dormir e acordar amando, a cada dia mais.
Quero o amor que sufoca, que domina, que inebria.
Quero a dor física do amor, quero coração aos saltos, frio na barriga, mãos geladas.
Quero todos os segredos, sujos ou belos.
Quero uma alma que toque a minha.

E depois de tudo, mas muito depois, então enfim quero paz.”
(03/07/2006)

Como foi que tudo começou

A idéia de escrever sobre meus pensamentos, temores e alegrias não foi exatamente uma idéia. A coisa começou por acaso, com um email enviado aos amigos em um momento em que me sentia só, distante da minha família, das pessoas que eu amava, em um país estranho e, naquele momento, hostil.
Acho que é mais do que justo que esse seja o texto que inaugura efetivamente o blog, ainda que ele pareça um pouco datado...

Saudade

Saudade é uma palavra que só existe na língua portuguesa. Mas acho que nem mesmo os portugueses a utilizam como nós, brasileiros. Percebi que temos a saudade no nosso vocabulário cotidiano porque esse sentimento está para nós brasileiros como o queijo para o vinho (analogia muito italiana...) Talvez seja pretensioso dizer que isso seja um privilegio nosso, mas sinto que somos fadados, mais do que qualquer outro povo do Novo Mundo, desde sempre à saudade. Desde sempre tivemos a vontade de voltar “pra casa”, porque somos filhos dos negros que sentiam o “banzo” de sua África mãe, filhos de portugueses (e porque não espanhóis, holandeses, franceses, e depois japoneses e italianos) que carregavam já consigo a vontade de voltar, de ver do mar o porto de Lisboa se aproximando. E também dos índios, que por sua cultura, esperam pela morte que é o retorno ao posto de onde não queriam ter partido, a Mãe-Natureza.

Temos a saudade dentro de nós há mais de 500 anos, nascemos já com a saudade ate mesmo de coisas (ou tempos) que não vivemos. Mas maior ainda é a saudade que sentimos de casa. Quem viveu a experiência de estar tão longe do verde-e-amarelo pode entender o que estou dizendo. Você passa a ver seu mundo com outros olhos, e é impossível não se tornar imensamente patriótico. Hoje olho pra trás, olho pro Brasil e consigo ver que, apesar de todos os pesares, da fome, da miséria, da política, apesar das perdas, nos temos tesouros que ninguém tem. A começar pelo nosso povo. Quando a gente esta aí, tem a “mania” de condenar a alegria do povo brasileiro, que é capaz de, no meio da maior crise econômica e social, parar por cinco dias para comemorar o Carnaval. E dizemos que o povo brasileiro não tem vontade e garra pra lutar para mudar a situação, só pra se divertir e esquecer o que se passa debaixo do seu nariz. Eu também sempre pensei assim, e continuo achando que nos falta uma força para combater, nos falta a vontade (política?). Mas isso não e culpa do nosso jeito alegre de viver, da nossa capacidade “pollyana” de ver o lado bom das coisas. Se não temos essa consciência política é culpa de um sistema que não educa o povo para pensar, e não culpa desse povo ou de sua alegria. Imaginem quando nós, com essa capacidade de superar dificuldades sorrindo, com nossa solidariedade, com a nossa alegria, tivermos acesso à informação e educação que mostrará que é possível fazer um país diferente? “Sonhar não custa nada...”.

Hoje olho os mais de dois mil anos de historia de Roma, os séculos e séculos de Firenze, os castelos de 1000 anos da Calábria e penso: O que todos esses séculos de historia ensinaram a esse povo? A ser mais tolerante? A admirar e seguir os exemplos que tiveram? A viver a vida dia após dia, a buscando uma maneira de ser feliz? A sorrir diante das dificuldades (e eles tiveram muitas)? Nada disso. Vejo um povo egoísta, intolerante, preconceituoso e sem respeito pelo passado. Sim, respeitam as obras de arte e as relíquias, mas não são capazes de respeitar seu passado recente, como por exemplo quando tiveram que partir para o Novo Mundo há 100 anos porque não tinham o que comer aqui. Tratam os imigrantes como a pior praga possível, e se esquecem que quando eles chegaram no Brasil, nos Estados Unidos, nos outros paises europeus, foram recebidos, tiveram trabalho, respeito. Sim, tiveram dificuldades, mas quem não as tem? Pergunte a um bisnonno italiano que mora no interior de São Paulo se ele quer voltar pra Itália. A resposta provavelmente será: “sim, gostaria de ver minha terra, de morrer na minha terra”. Mas pergunte se ele trocaria sua vida brasileira por uma vida em seu país. Duvido muito, depois do que eu vi aqui, se a resposta será sim. São capazes de serem intolerantes com seus próprios compatriotas, de tratarem como “estrangeiros” os italianos do sul que vão ao norte em busca de trabalho, de colocarem cartazes nos hotéis de Torino dizendo “não se aceitam cães e meridionais”, de não alugarem casas para os meridonais, de lhe pagarem menos do que vale seu trabalho (se bem que em São Paulo a coisa não é muito diferente com os nordestinos...).

Uma vida sem alegria é o que vejo aqui. As pessoas não sorriem como nós. Claro, sorriem das piadas, têm seus momentos alegres, mas não levam a vida com um sorriso no rosto, prontos pra enfrentar um outro dia. Eu sei que não se pode sorrir diante da miséria, da fome, que esses problemas que temos deveriam nos fazer chorar e não sorrir. Mas se não tivéssemos dentro de nós essa alegria inata, essa disposição pra enfrentar as coisas, seria ainda muito pior. O povo brasileiro tem uma estranha característica, estranha pra todo mundo que vê pela televisão as imagens de um país que sofre com a situação econômica, mas e capaz de acreditar ainda. Somos um povo cheio de esperança, e por isso somos estranhos...

A alegria do Brasil os fascina, e agora fascina também a mim. Meu amigo Carlo, que vai ao Brasil a cada três meses e quando volta fica deprimido até chegar a data da nova viagem, me pergunta sempre: “Che cazzo sei venuta a fare qui???????????”. Não sei a resposta, mas concordo com ele em uma coisa. Um brasileiro aqui, pouco a pouco, vai se tornando cinza, vai perdendo suas cores, seu sorriso. Só volta a brilhar se vê uma outra bandeirinha verde-e-amarela, melhor ainda se um monte delas. E claro que essa é a minha experiência, vejo as coisas assim até porque deixei o Brasil por uma escolha minha, e não porque não tinha oportunidades ai. Sei que muitos daqueles que vieram porque o Brasil não podia lhes oferecer mais nada estão bem aqui, se tem trabalho e uma vida digna (se é que trabalhar 10-12 h por dia, seis dias por semana, ganhando dois terços do que ganha um italiano, morando em um ap de 60m com mais cinco pessoas, tendo que mandar dinheiro pro Brasil e ainda pagar 10 reais numa lata de coca-cola, se pode considerar uma vida digna.) Mas no fundo, mesmo quem se deu bem sonha sempre em voltar.

Lecce-Itália, 21/01/2004

Recomendação

Antes de começar a postar minhas próprias palavras, quero compartilhar com vocês um texto importante. Ele fala de uma preocupação que também é minha, e que é uma das razões de ser desse blog.

Crônica sobre a desinformação- por Martha Medeiros
13 de outubro de 2003

Os leitores desta coluna esperam que eu escreva sobre relações amorosas, mas peço permissão para, mais uma vez, escrever sobre clonagens literárias: textos que circulam pela Internet com a autoria trocada. A revista Veja abordou este assunto e citou como exemplo o texto A Morte Lentamente, que costuma ser atribuído a Pablo Neruda. Foi escrito por mim, e o título verdadeiro é A Morte Devagar. Portanto, lá vou eu de novo.
Vários textos meus circulam pela rede assinados por outros escritores. Atualmente o campeão de circulação é o texto Promessas Matrimoniais, que publiquei aqui mesmo no Almas Gêmeas em 17 de fevereiro deste ano, e que inicia assim: “Em maio de 98 escrevi...” – eu fazia referência ao texto Casamento na Igreja, também publicado nesta coluna em 26/05/98. Ambos tratam do mesmo assunto: o sermão do padre na hora do casamento.
Mas Promessas... tem passado de micro em micro como sendo de Mario Quintana, mesmo Quintana tendo morrido em 95 – ele não poderia fazer menção a um texto seu escrito em 98, portanto. Mas quem se liga nestes detalhes? As pessoas têm pressa, as pessoas lêem rápido, as pessoas não estão nem aí. Apertam a tecla "enviar" e passam a desinformação adiante.
Pois bem, e você com isso?
Você é parte fundamental disso. Por um lado, é muito bacana saber que os leitores gostam do que a gente escreve – e a maioria repassa com a autoria correta, é preciso dizer. Mas é preciso um mínimo de atenção. Não custa observar se o estilo do texto corresponde mesmo ao estilo do autor que está assinando. Há um outro texto meu, Felicidade Realista, que também é creditado ao Quintana, mesmo com o uso da gíria "sarado". Quintana morreu quando "sarado" significava "curado" e nada mais. Nem soube da existência da gíria. É fácil perceber este tipo de furo.
Na dúvida, não repasse textos recebidos pela rede. Ziraldo, Verissimo, Garcia Marquez, Jabor, Artur da Távola, Clarice Lispector, Quintana, são muitos os autores que aparecem assinando coisas que não escreveram ou vice-e-versa: tendo seus textos atribuídos a outros. Pense em como você se sentiria se a monografia que você levou um tempão pra escrever fosse copiada e apresentada por outro aluno. É a mesma coisa: estelionato autoral."

Blogando...


Depois de muita insistência dos amigos, que sempre me dizem que eu deveria publicar o que escrevo, finalmente resolvi aderir à velha onda dos blogs.
Evitei, por muito tempo, a tentação de me expor publicamente, porque o que escrevo são fragmentos da minha alma, e espalhar esses fragmentos na net não me parecia uma idéia muito sábia.
Devo confessar que um pouco dessa minha “má vontade” em blogar derivava também da minha imensa vaidade, à qual tento deseperadamente controlar. Vaidade essa que poderia também ser ferida pelas críticas dos leitores que eventualmente me visitassem. E essa sou eu no reino dos paradoxos...
Mas então um fato curioso aconteceu. Um pequeno texto meu, uma quase-poesia que postei como apresentação no meu perfil do Orkut, começou a circular através de pessoas que eu não conhecia. Qual não foi a minha surpresa ao deparar-me com minhas palavras utilizadas por alguém que eu nunca vi, que não tinha nenhum contato comigo, e que as recebeu através de e-mail de alguém que eu também não conhecia! E o pior, sem assinatura...
Confesso que fiquei chateada. Poxa vida, se você gostou do que leu, pelo menos repasse com os devidos créditos!, pensei... Para tentar evitar essa situação, ou pelo menos preservar a autoria de meus textos, resolvi bloggar. Quem sabe um dia eu resolva publicar uma coletânea das minhas crônicas, então é necessário que exista um registro, nem que seja virtual, de que fui eu quem as escrevi, para mais tarde não ser acusada de plágio... ( Boa desculpa pra justificar a satisfação da vaidade...;-))
Um conhecido meu postou em seu blog um texto bem interessante que se chama “ Para que blogar”. Resolvi usar suas palavras pra a minha justificativa final. Com os devidos créditos, é claro!
“Um blog! Pode ser uma boa ideia. Mas pera aí; Blogar eh podre ! Eu nao tenho nada diferente do vizinho. *Plop*, aparece meu ego em forma de um mini Narciso no meu ombro, me dizendo o quanto eu sou extraordinário. *Plip* aparece minha razão no outro ombro, em forma de um pequeno Spock, declarando que isso é totalmente illogico capitão. (...)
Talvez não tenha nada suficientemente novo a compartilhar, mas eu posso pelo menos tentar.” ( Gabriel Bizzotto - http://gbizzotto.free.fr/ )