terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Desatando os nós


O que fazer quando a gente se cansa do nó na garganta, da sensação de sufocamento?

Nessas horas só quero ar, um respiro, um sopro que seja.

Será que vale compreender que o nó foi dado por nossas mãos? Que prendemos, por nossa conta e risco, a respiração? Será isso suficiente para que gente possa relaxar a mente e a alma?

Lembro daquela piadinha do cara que, parado na frente de um aquário, se concentra para que o peixe obedeça aos seus comandos mentais, e diz: mente superior domina mente inferior. Logo depois lá está o homem, imitando a boquinha do peixe... Quem me sufoca: o que vem de fora ou eu mesma? Quem é mais forte, as circunstâncias, que passam, ou eu, que permaneço?

Quero a não-limitação de espaço, de tempo. Vazio e cheio, mas sempre agora.

Um pouco de luz e sol, um pouco de sombra e paz. Leveza e um pouco de beleza junto com o sopro de vida nova...

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